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Vacinas para todas as fases da vida.

Possuímos vacinas para gestantes, bebês, adolescentes, crianças, adultos, idosos e pacientes especiais. Cada fase da vida possui uma imunização adequada e nós garantimos um serviço de qualidade e excelência para toda a sua família ou os colaboradores de sua empresa.






Vacinas Disponíveis - Informações

Clique nas vacinas abaixo para saber mais sobre elas.

O que previne: A vacina é atenuada e previne a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.

Indicação: QDenga®: crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue.

Contraindicação:
- Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina;
- Gestantes;
- Mulheres amamentando;
- Imunodeficiências primárias ou adquirida, incluindo terapias imunossupressoras;
- Pessoas que vivem com o vírus HIV, sintomáticas ou assintomática, quando acompanhado por evidência de função imunológica comprometida.

Esquema de doses: QDenga®: duas doses, com intervalo de três meses.

Local de aplicação: Subcutânea.

Efeitos e eventos adversos:
- Reações adversas mais relatadas: dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar e mialgia.
Geralmente são de gravidade leve a moderada, de curta duração (até três dias), tipicamente observadas em até três dias após a vacinação e mais frequentes após a primeira dose. Em decorrência de viremia pelo vírus vacinal, pode ser observada febre de início tardio (até 30 dias após vacinação).
- Outras reações adversas possíveis: vermelhidão inchaço, hematoma e coceira no local da injeção, artralgia, fraqueza, febre, surgimento de gânglios (linfoadenopatia), náuseas e erupção cutânea.
- Eventos graves são extremamente raros.

O que previne: Difteria, tétano e coqueluche. Trata-se de vacina inativada (sem componente vivo), portanto, não tem como causar a doença.

Indicações:
- Para reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes, adultos e idosos.
- Gestantes.
- Todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde.

Contraindicação: Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.

Esquema de doses:
- Reforço prevista para os 4-5 anos de idade ou na adolescência, adultos e idosos.
- Para crianças com mais de 3 anos, adolescentes e adultos com esquema vacinal básico contra o tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento, seguida de uma ou duas outras doses da dT (dependendo de quantas faltam para completar o esquema de três doses contra o tétano). A vacina dTpa pode substituir a vacina dT.
- Gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação. Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber uma dose após o parto, o mais precocemente possível (de preferência ainda na maternidade).

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- Em crianças podem ocorrer: irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e fadiga em mais de 10% dos vacinados. Até 10% podem manifestar falta de apetite, dor de cabeça, diarreia, vômito e febre.
- Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos podem ocorrer: dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
- A anafilaxia ocorre com menos de 0,01% das pessoas
- A experiência com o uso da vacina sugere que há um pequeno aumento do risco de eventos adversos locais com a vacinação em doses repetidas e próximas (esquema de três doses em seis meses) em adultos com mais de 40 anos, bem como na dose de reforço das crianças (a partir de 10 anos de idade).

O que previne: Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Indicações:
- Para crianças a partir de 3 ou 4 anos de idade, adolescentes e adultos, para os reforços de seus esquemas de vacinação.
- Para gestantes, adolescentes e adultos, pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.

Esquema de doses: Pode substituir qualquer dose de dTpa. Em caso de viagens a locais de risco para a poliomielite, pode ser aplicada mesmo em pessoas que estejam em dia com a dTpa.

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- Em crianças, podem ocorrem: sonolência e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço).
- Em adolescentes e adultos: dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.

PENTAVALENTE: previne difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenza e tipo b e poliomielite.
HEXAVALENTE: previne difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.

Trata-se de vacinas acelulares e inativadas, portanto, não têm como causar doença.

Indicação: As duas vacinas são recomendadas para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.

Contraindicações:
- Maiores de 7 anos.
- Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
- Anafilaxia a qualquer componente da vacina.

Esquema de doses: Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 e 15 meses) pode ser usado a hexavalente, porém pode ser usado a pentavalente aos 4 e 15 meses, devido ao esquema da hepatite B contida na hexavalente torna-se obrigatório o uso da hexavalente aos 2 e 6 meses.

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- Os eventos adversos e a frequência com que ocorrem são semelhantes nas duas vacinas e devem-se principalmente ao componente pertussis. Nas vacinas acelulares, como nesse caso, o risco de reação é muito baixo.
- Crianças vacinadas podem ter: reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço) e febre. Reações neurológicas são raras nas vacinas acelulares.

O que previne: Febre amarela. São elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha.

Indicação: Pessoas a partir de 9 meses de idade.

Contraindicações:
- Crianças abaixo de 6 meses de idade.
- Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
- Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
- Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
- Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico.
- Mulheres amamentando bebês com menos de 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.
- Pacientes submetidos a transplante de órgãos.
- Pacientes com câncer.
- Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).
- Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

Esquema de doses:
Rotina
- Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.
- Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina.
De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

Exigência de vacinação para viajantes
Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim. Quando há contra indicação para a vacinação, o médico(a) poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção.

Via de aplicação: Subcutânea.

Efeitos e eventos adversos:
- Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
- Manifestações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
- Reações alérgicas como erupções na pele, urticária e asma acontecem com frequência de um caso para 130 mil a 250 mil vacinados.
- Apesar de muito raros, podem ocorrer: reações alérgicas, doença neurológica e doença em órgãos. No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.

O que previne: Febre tifóide. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Indicação:
- Crianças a partir de 2 anos de idade, adolescentes e adultos que viajam para áreas de alta incidência da doença, em situações específicas de longa permanência e após análise médica criteriosa.
- Profissionais que lidam com águas contaminadas e dejetos.

Contraindicação: Hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da vacina.

Esquema de doses: Uma dose. A vacina confere proteção por três anos, de modo que a revacinação pode ser recomendada após este período, se o risco de adoecimento persistir ou retornar.

Via de aplicação: Intramuscular ou subcutânea.

Efeitos e eventos adversos: A vacina febre tifóide causa poucas reações, sendo as mais frequentes relacionadas com o local da aplicação: dor, vermelhidão e inchaço.
Outras possíveis reações: febre, dor de cabeça, mal-estar, náuseas e coceira.

O que previne: Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo.

Indicação: Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.

Contraindicação: Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Esquemas de doses:
- Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.
- Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- Manifestações locais como dor, vermelhidão e endurecimento ocorrem em 15% a 20% dos vacinados. Essas reações costumam ser leves e desaparecem em até 48 horas.
- Manifestações sistêmicas também são benignas e breves. Febre, mal-estar e dor muscular acometem 1% a 2% dos vacinados. Reações anafiláticas são raríssimas.

O que previne: Infecção do fígado (hepatite) causada pelo vírus da Hepatite A. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Indicação: Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.

Contraindicação: Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Esquema de doses: Duas doses com intervalo de seis meses.

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.

O que previne: Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da hepatite A e hepatite B. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Indicação: Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.

Contraindicação: Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.

Esquemas de doses:
- Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.
- Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, cinco meses após a segunda.
- Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.

Via de aplicação: Intramuscular profunda.

Efeitos e eventos adversos: Reações no local da aplicação, como vermelhidão e inchaço por mais de 24 horas e dor intensa foram relatados por 1,5% dos vacinados. Eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito ocorrem com 0,3% a 10% dos vacinados. Não há relato de eventos adversos graves, mas podemos esperar o mesmo risco que existe para as vacinas isoladas hepatite A e hepatite B.

O que previne: O herpes zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, e sua principal complicação, a neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante. Trata-se de vacina composta por vírus vivos atenuados da varicela zóster.

Indicação: Indivíduos a partir de 50 anos de idade e imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado para herpes-zóster a partir de 18 anos.

Contraindicação:
Histórico de hipersensibilidade grave a componentes da fórmula ou a dose anterior da vacina.

Esquema de doses: Duas doses, com intervalo de dois meses.

Local de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos: De acordo com os ensaios pré-licenciamento, os eventos adversos mais frequentes foram dor no local da injeção (68,1% dos vacinados); mialgia (em 32,9%); fadiga (3,0%); cefaleia (26,3%). A maioria teve intensidade leve a moderada e melhorou em até dois ou três dias. As reações relatadas como severas duraram de um a dois dias.
O perfil de segurança em imunocomprometidos a partir de 18 anos foi semelhante ao observado em adultos a partir de 50 anos sem imunocomprometimento. Os dados de segurança em adultos entre 18 e 49 anos com risco aumentado para herpes-zóster, mas sem imunodepressão (diabéticos, por exemplo) ainda são limitados.

O que previne: Doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, principalmente meningite. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Indicação:
- Crianças a partir de 2 meses, até 5 anos de idade.
- Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos com condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib: ausência de baço ou disfunção nesse órgão; antes e/ou após transplante de órgão ou medula óssea; após quimioterapia; entre outras.

Contraindicação: Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.

Esquemas de doses:
- Recomenfação: 2, 4 e 6 meses de idade na composição da hexavalene e pentavalente. As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam uma quarta dose entre 12 e 18 meses, em especial para crianças vacinadas com a vacina DTPa.
- Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos não vacinados e com doenças que aumentem o risco da doença: duas doses com intervalo de dois meses.

Via de aplicação: Subcutânea ou intramuscular.

Efeitos e eventos adversos: Pode ocorrer dor no local da aplicação e inchaço, endurecimento e vermelhidão.

O que previne:
Meninas e mulheres de 9 a 45 anos:
- Cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus causados pelos tipos de HPV 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
- Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas ou displásicas causadas pelos tipos de HPV 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
- Verrugas genitais (condilomas) causados pelos HPV 6 e 11.
Meninos e homens de 9 a 45 anos:
- Câncer de ânus causado pelos tipos de HPV 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
- Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas ou displásicas causadas pelos tipos de HPV 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
- Verrugas genitais (condilomas) causadas pelos tipos de HPV 6 e 11.

Do que é feita: Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
É composta pelas proteínas L1 dos papilomavírus humano (HPV) tipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58, sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injeção. Não contém conservantes ou antibióticos.

Indicação: A vacina está licenciada para todas as pessoas entre 9 e 45 anos.
- A administração da vacina em homens e mulheres fora da faixa etária prevista em bula — especialmente pessoas com comorbidades associadas a imunocomprometimento e homens que fazem sexo com homens — traz benefícios e deve ser avaliada pelo médico.

Contraindicação: Gestantes e pessoas que apresentaram hipersensibilidade grave (anafilaxia) após receber uma dose da HPV9 ou HPV4 ou a algum de seus componentes.

Esquemas de doses:
A idade do início da vacinação determina o esquema:
- Meninas e meninos de 9 a 14 anos: duas doses, com seis meses de intervalo (0-6 meses);
- A partir de 15 anos: três doses (0-2-6 meses);
- Imunodeprimidos de 9 a 45 anos, independentemente da idade: três doses (0-2-6 meses).
Observações:
- Indivíduos que iniciam a vacinação antes de completar 15 anos devem receber duas doses, mesmo que a segunda dose seja aplicada após completar 15 anos.
- A vacina HPV9 não está disponível no PNI atualmente. A vacinação no sistema público é feita com a HPV4 e demonstrou ser extremamente efetiva na redução em pessoas de ambos os sexos de casos de câncer relacionados ao HPV (como o de colo do útero, ânus e em outras localizações) e das verrugas genitais.

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos: A HPV9 demonstrou bom perfil de segurança, embora o risco de eventos adversos tenha sido um pouco aumentado na comparação com a vacina HPV4. Os eventos mais comumente observados são dor, inchaço, vermelhidão, prurido e hematoma no local da injeção, cefaleia, febre, náusea, tontura e fadiga.

O que previne: Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de HPV 6,11,16,18. Também previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus, pênis, boca, orofaringe e verrugas genitais (condiloma). Vacina inativada.

Indicação: A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e jovens de 9 a 26 anos. Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem ser beneficiados com a vacinação, de acordo com critério médico.

Contraindicação: Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.

Esquemas de doses:
- Para meninas e meninos de 9 a 14 anos são indicadas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas (0 - 6 meses).
- A partir dos 15 anos, são três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 - 1 a 2 - 6 meses).
- Independentemente da idade, meninas e mulheres imunodeprimidas por doença ou tratamento devem receber três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 - 1 a 2 - 6 meses).

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos: podem ocorrer manifestações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço); manifestações alérgicas (urticária e prurido) e manifestações gerais como náuseas, vômitos e dor de cabeça.

O que previne: Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B. Vacina inativada.

Indicação:
- Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
- Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
- Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
- Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Contraindicação: Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Esquema de doses:
- Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses e um reforço da vacina meningocócica B: aos 3 e 5 meses de vida e entre os 12 e 15 meses. O esquema, no entanto, pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose (ver quadro abaixo):
Faixa etária de início da vacinação Faixa etária de início da vacinação Intervalo entre doses Reforço
3 a 11 meses Duas doses Dois meses Uma dose entre 12 e 15 meses
12 a 23 meses Duas doses Dois meses Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses da última dose
A partir dos 24 meses a 50 anos Duas doses Um mês Não foi estabelecida a necessidade de reforços

- Grupos de alto risco, como pessoas vivendo com HIV, portadores de asplenia (sem baço) anatômica ou funcional, que tenham deficiência de complemento ou em uso de eculizumabe ou outros medicamentos biológicos que interferem na via do complemento: três anos após completar o esquema, tomar uma dose de reforço.

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- Em crianças menores de 2 anos, febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.
- Em mais de 10% dos vacinados com mais de 11 anos ocorre cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais, como inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor. A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Não é conhecido o risco para anafilaxia, e reações alérgicas graves não foram verificadas durante os estudos com a vacina.

O que previne: Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. Vacina inativada.

Indicação:
- Para crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
- Para adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
- Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Contraindicação: Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Esquema de doses: Para crianças, a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas) e reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos. Para adultos, dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.

Via de aplicação: Exclusivamente pela via intramuscular profunda.

Efeitos e eventos adversos: Em 10% dos vacinados ocorrem: inchaço, endurecimento, dor e vermelhidão no local da aplicação; perda de apetite; irritabilidade; sonolência; dor de cabeça; febre; calafrios; cansaço; e dor muscular. Em adultos pode acontecer inchaço extenso no membro em que foi aplicada a vacina, e vermelhidão, algumas vezes envolvendo a articulação próxima ou inchaço de todo o membro. As reações tendem a desaparecer em até 72 horas.

O que previne: Doenças causadas por 23 tipos de pneumococos, incluindo pneumonia. Vacina inativada.

Indicação:
- Para crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos que tenham algum problema de saúde que aumenta o risco para doença pneumocócica (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias graves; sem baço ou com o funcionamento comprometido desse órgão; com problemas de imunidade, entre outras condições).
- Para pessoas a partir de 60 anos deve ser aplicada de rotina.
- Não é recomendada como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis.

Contraindicação: Crianças, adolescentes e adultos que apresentaram anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina.

Esquemas de doses:
- Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13. Idealmente, deve-se iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13) e aplicar uma dose da VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23.
- Na maioria das vezes não se recomenda aplicar mais de duas doses de VPP23.

Via de aplicação: Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- As reações adversas mais frequentes, que ocorrem com mais de 10% dos vacinados, são: dor no local da aplicação (60,0%), inchaço ou endurecimento (20,3%); vermelhidão (em 16,4%); dor de cabeça (17,6%); cansaço (13,2%) e dor muscular (11,9%). Reações locais mais intensas, com inchaço de todo braço, chegando até o cotovelo, hematoma e manchas vermelhas podem ocorrer em menos de 10% dos vacinados.
- Todas as reações adversas são mais frequentes após revacinação com períodos de tempo curtos. Acredita-se que estejam relacionadas com a presença de grande quantidade de anticorpos no organismo.

O que previnem: A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos.
A vacina pneumocócica conjugada 15-valente (VPC15) acrescenta mais dois sorotipos aos 13 já existentes na VPC13. Hoje, no Brasil, de acordo com nossos dados de vigilância de sorotipos pneumocócicos circulantes, a inclusão destes sorotipos aumenta a prevenção em cerca de 1%, comparando com a vacina VPC13.

Do que são feitas: São vacinas inativadas, portanto não têm como causar as doenças. A VPC13 é composta de 13 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo) conjugados com a proteína CRM197. Contém também sais de alumínio, cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.
A VPC15 é composta de 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo) conjugados com a proteína CRM197. Contém também cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 20, água para injetáveis e alumínio (como adjuvante fosfato de alumínio).

Indicações:
- Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade, a SBIm recomenda preferencialmente as vacinas VPC13 ou VPC15 na rotina de vacinação devido à maior proteção oferecida, incluindo contra os sorotipos que mais causam doença pneumocócica no Brasil atualmente.
- Para crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema sequencial com as vacinas conjugadas (VPC13/VPC15) e polissacarídica (VPP23).
- Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se, como rotina, esquema sequencial de com as vacinas VPC13 ou VPC15 e VPP23.

Contraindicação: Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas.

Esquemas de doses:
VPC13 ou VPC15
- As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso preferencial das vacinas VPC13 ou VPC15 (sem preferência entre elas) sempre que possível. A incidência dos sorotipos adicionais, especialmente o 3 e o 19A —associados a doença invasiva e resistência a antibióticos e responsáveis, hoje, pela maior parte das doenças pneumocócicas graves no Brasil — têm aumentado no mundo todo.
- Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
- Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada:
-- Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1).
-- Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1).
-- Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1).
-- A partir de 24 meses: dose única.
- Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para doença pneumocócica invasiva ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente ( VPP23). Clique para saber mais.
- A partir de 60 anos, a VPC13 ou a VPC15 são recomendadas de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente ( VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.
- Intercambialidade: A intercambialidade entre a VPC13 e a VPC15 foi avaliada por ensaio clínico que comparou a quantidade de anticorpos estimulada por esquemas completos de VPC13 e de VPC15 com as estimuladas por esquemas com todas as possibilidades de intercâmbio: três doses de VPC13 e uma de VPC15, duas doses de VPC13 e duas de VPC15 ou uma dose de VPC13 e três de VPC15.
O trabalho concluiu que a concentração de anticorpos específicos após a dose de reforço em todos os esquemas mistos analisados foi adequada e equivalente à verificada com os esquemas completos de VPC13 e de VPC15. A intercambialidade é, portanto, respaldada cientificamente em qualquer ponto do esquema vacinal iniciado com a VPC13.
Entretanto, no caso de intercambialidade com VPC10, para proteção adequada contra os principais sorotipos responsáveis por doença grave (19A e 3), deve ser adotado o esquema completo recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada.

Via de aplicação: Para qualquer das vacinas, a via de aplicação é intramuscular.

Efeitos e eventos adversos:
- VPC13 – Em mais de 10% das crianças vacinadas ocorre: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode haver, ainda, diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C. Até 1% dos vacinados apresentam por choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa. Raramente (entre 0,01% e 0,1%) ocorrem: episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia. Entre adultos, mais de 10% podem apresentar diminuição do apetite, dor de cabeça, diarreia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço); em até 10% ocorrem vômitos e febre e menos de 1% dos vacinados relatam náusea, alergia grave, gânglios no braço vacinado.
- VPC15 – As reações adversas mais frequentemente relatadas após cada dose de VPC15 são irritabilidade, febre ≥38°C, sonolência, dor, edema, endurecimento e eritema no local da injeção, diminuição do apetite, irritabilidade. A maioria das reações adversas solicitadas é leve a moderada e de curta duração (≤3 dias). Reações graves ocorreram em até 1,5% dos vacinados (crianças e adultos), mesmo naqueles com condições especiais de saúde. Entre adultos, pode haver dor, eritema e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, artralgia mialgia e artralgia também leves e de curta duração (≤ 3 dias).

O que previne: Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Do que é feita: Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola, da caxumba e da varicela (catapora), lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos, traços de neomicina e água para injeção. Contém traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.

Indicação: Há duas vacinas disponíveis no Brasil:
-- A vacina SCR-V do laboratório MSD está licenciada para crianças e adolescentes até 12 anos. Recomenda-se em substituição às vacinas tríplice viral (SCR) e varicela, quando a aplicação das duas for coincidente;
-- A vacina SCR-V do laboratório GSK está licenciada para pessoas a partir de 6 meses de idade. Recomenda-se em substituição às vacinas tríplice viral (SCR) e varicela, quando a aplicação das duas for coincidente;
- O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou a vacina SCR-V aos 15 meses, como segunda dose do esquema da SCR e primeira dose do esquema da varicela.

Contraindicação:
- Gestantes; pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação; história de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente.
- A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. O teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, recomenda-se que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.

Esquema de doses: A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) considera protegido contra as quatro doenças todo indivíduo que recebeu duas doses a partir dos 12 meses de idade. Como a vacina contém o componente varicela, os intervalos mínimos a serem respeitados entre as doses são de três meses, para crianças e adolescentes até 12 anos, e de um mês, a partir de 13 anos de idade;
- A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam na rotina uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de idade, podendo a vacina SCR-V ser substituída pelas vacinas tríplice viral (SCR) e varicela.
- O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza na rotina uma dose da vacina SCR-V aos 15 meses. A segunda dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade, com a vacina varicela isolada
- Indivíduos com história pregressa de sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) são considerados imunizados contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.

Via de aplicação: Oral.

Efeitos e eventos adversos:
- Após a primeira dose, 22% dos indivíduos vacinados com a SCR-V têm risco de apresentar febre. Esse percentual cai para 15% quando da aplicação das vacinas em separado. O risco de convulsão febril é discretamente mais alto após a primeira dose, quando é feita com a vacina SCR-V, em comparação com as vacinas separadas, o que equivale a um caso a mais para cada 2.500 crianças vacinadas. Na segunda dose de SCR-V, essas diferenças não acontecem e a quantidade de eventos adversos é a mesma após a vacinação com uma ou outra apresentação.
- Em 3% dos vacinados aparecem erupções na pele semelhantes às do sarampo. Esses sinais se instalam de cinco a 12 dias após a vacinação e desaparecem em poucos dias sem deixar sequelas.
- As reações locais acontecem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo.
- Febre alta (maior que 39,5?C), que surge de cinco a 12 dias após a vacinação, com um a cinco dias de duração, pode ocorrer em 5% a 15% dos vacinados. Nesse caso, crianças predispostas podem apresentar convulsão febril, sem consequências.
- Em 0,5% a 4% dos vacinados também ocorrem dor de cabeça, irritabilidade, febre baixa, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos e coriza, de cinco a 12 dias após a vacinação.
- Manchas vermelhas no corpo, sete a 14 dias após a vacinação, durando em torno de dois dias, aparecem em 5% dos vacinados.
- Gânglios inchados aparecem em menos de 1% dos vacinados entre sete a 21 dias após a vacinação.
- Todos estes sintomas gerais ocorrem principalmente após a primeira dose da vacina.
- Inflamação das meninges (meningite), em geral benigna, pode ocorrer entre o 11º e o 32º dia após a vacinação. Inflamação do cérebro (encefalite) pode surgir entre 15 a 30 dias após vacinação em um a cada 1 milhão a 2,5 milhões de vacinados com a primeira dose.
- A associação da vacina SCR-V com autismo está descartada.
- Manifestações hemorrágicas (púrpura trombocitopênica) foram descritas na proporção de um caso para 30 mil a 40 mil vacinados, com evolução benigna entre 12 a 25 dias após a vacinação, mas sua ocorrência contraindica doses subsequentes.
- Inflamação das glândulas parótidas ocorre em 0,7% a 2% dos vacinados, de dez a 21 dias após a vacina.
- A anafilaxia é muito rara e ocorre com mais frequência nos primeiros 30 minutos, o que contraindica doses subsequentes.

O que previne: Doença diarreica causada por rotavírus. Vacina oral atenuada pentavalente (VR5) é composta por cinco tipos de rotavírus vivos “enfraquecidos”.

Indicação: Bebês de 6 semanas a 8 meses. A primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até a idade de 3 meses e 15 dias, e a última dose até os 7 meses e 29 dias.

Contraindicação: Crianças fora da faixa etária citada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.

Esquema de doses: Para crianças a partir de 6 semanas de idade: três doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Esquema padrão: 2, 4 e 6 meses de idade. Não é preciso dar outra dose se o bebê golfar ou regurgitar após tomar a vacina.

Via de aplicação: Oral.

Efeitos e eventos adversos: Sintomas de gastrenterite como diarréia e sangramento nas fezes ocorrem em menos de 10% dos vacinados.

O que previne: Sarampo, caxumba e rubéola que pode ser combinada com varicela (catapora). Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba. Contém também traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.

Indicação: Crianças, adolescentes e adultos.

Contraindicação:
- Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
- A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. Teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.

Esquemas de doses:
- Para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.
- Em situação de risco para o sarampo – por exemplo, surto ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
- Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com a vacina varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas (SCR e varicela) ou a combinada (tetraviral: SCR-V).
- Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
- Em casos de surto de caxumba ou sarampo, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.

Via de aplicação: Subcutânea.

Efeitos e eventos adversos:
- As reações locais acometem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo.
- Em 0,5% a 4% dos vacinados também pode ocorrer dor de cabeça, irritabilidade, febre baixa, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos e coriza cinco a 12 dias após a vacinação. Manchas vermelhas no corpo, sete a 14 dias após a vacinação, com permanência em torno de dois dias, surgem em 5% dos vacinados. Gânglios inchados aparecem em menos de 1% dos vacinados a partir de sete a 21 dias de vacinado. Todos estes sintomas gerais ocorrem principalmente após a primeira dose da vacina.
- A associação da vacina com autismo foi totalmente descartada.
- Dor articular ou artrite surge em 25% das mulheres após a puberdade, de um a 21 dias depois da vacinação. Essa reação é transitória, benigna e não contraindica outras doses da vacina.
- Inflamação das glândulas parótidas ocorre em 0,7% a 2% dos vacinados, de dez a 21 dias após a vacinação.
- A anafilaxia é muito rara e ocorre quase sempre nos primeiros 30 minutos depois de administrada a vacina. Nesse caso, contraindicam-se doses subsequentes.

O que previne: Varicela (catapora). Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” da varicela. Não contém traços de proteína do ovo de galinha.

Indicação:
- É recomendada de rotina para crianças a partir de 12 meses (excepcionalmente, em situações de surto, por exemplo, também para crianças menores, a partir de 9 meses).
- Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.

Contraindicação:
- Pessoas que tiveram anafilaxia causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior, e gestantes.
- Pessoas com deficiência do sistema imunológico, seja por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por um médico para a indicação, pois muitas vezes os danos causados pelo adoecimento é maior que o risco oferecido pela vacina.

Esquema de doses:
- A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina SCR e, portanto, o uso da vacina SCR-V pode ser adotado.
- Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos suscetíveis são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.
- Em situação de surto na região de moradia ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses – essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada no futuro e a criança deverá tomar as duas doses de rotina, conforme já descrito aqui.

Via de aplicação: Subcutânea.

Efeitos e eventos adversos:
- A vacina varicela é segura em indivíuos imunocompetentes, com taxa de eventos adversos variando de 5% a 35%. Imunodeprimidos podem apresentar eventos adversos mais intensos, embora raramente graves.
- Em 26% dos vacinados ocorre dor no local da aplicação e em 5% ocorre vermelhidão. Em 1% a 3% podem ser observadas vesículas próximas ao local da aplicação.
- De 3% a 5% dos indivíduos apresentam exantema pelo corpo, semelhante às lesões causadas pela varicela, com duas a cinco lesões aparecendo entre cinco e 26 dias após a vacinação. Já as lesões que surgem duas ou mais semanas após a aplicação da vacina são indicativas da doença provocada pelo vírus varicela zóster que foi adquirido antes da vacinação e ficou incubado.

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Calendário SBIm

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